"Era impossível salvar a vida de Iván Fandiño. Os danos que sofreu no fígado, no rim e nos pulmões eram irreversíveis", afirmou o Dr. Poirier, chefe de serviços e porta-voz do Hospital de Layné de Mont Marsan. "Nem na enfermaria da praça nem non hospital tinha sido possível fazer qualquer coisa para o salvar. O toureiro apresentava no abdomen três litros e meio de sangue negro, proveniente das glândulas hepáticas, sinal de que o fígado tinha rebentado devido à cornada, que também rompeu a veia cava, o que produziu um severo derrame interno.Quando entrou na enfermaria já estava praticamente sem pulsação. Era impossível medir-lhe a tensão arterial, tão débil estava já. A morte foi praticamente instantânea. Não era possível fazer nada por ele. Não havia forma de salvá-lo". Os restos mortais de Iván Fandiño são hoje, domingo, trasladados para a casa mortuária de Amurrio(Álava), onde é previsto que cheguem por volta das seis da tarde (cinco em Portugal). Ali será velado e posteriormente cremado em Orduña sua terra natal. A família e a quadrilha do toureiro passaram a noite no Hospital de Mont de Marsan, tratando da burocracia necessária para a trasladação do corpo para o País Vasco.