Cerca de 60 mil pessoas marcaram presença este ano no Campo Pequeno, Lisboa, para assistir a espectáculos tauromáquicos. Um número em linha com o registado em 2015, o melhor ano desde que a praça da capital foi reinaugurada, em 2006. "Tivemos um início de temporada com menos público devido ao Rock in Rio e ao Euro 2016, mas a elevada afluência de público nas últimas corridas da época equilibrou os números", diz ao CM Rui Bento Vasques, responsável tauromáquico do Campo Pequeno. A Corrida Vidas (2 de julho) e a Corrida Correio da Manhã (14 de Julho) foram as que tiveram maior participação na temporada taurina - que contou com 14 espectáculos -, com uma taxa de ocupação superior a 80%. "Em termos artísticos, também mantivemos o nível do ano passado, o que era difícil. E tivemos um grande salto qualitativo em termos de toureio a pé", afirma Rui Bento Vasques. De resto, o matador espanhol Juan José Padilla (com duas presenças em corridas e dez voltas à arena) foi o triunfador da época, prémio que receberá em Dezembro. Uma temporada que ficou ainda marcada por "um grande equilíbrio de ganadarias" e que confirmou a praça do Campo Pequeno como "a preferida do público jovem" para assistir a corridas de touros. "Tendo em conta as duas últimas temporadas, não tenho dúvidas de que este é o momento mais espectacular que o Campo Pequeno viveu desde a reinauguração", diz o responsável. Em 2017, a monumental celebra 125 anos.