O cavaleiro atribui a esta presença na primeira praça do país, "a máxima importância", pelo local, a 'capital mundial do toureio a cavalo' e pela circunstância de se tratar da "corrida de maior antiguidade e prestigio entre aquelas que levam o nome de um órgão de comunicação social".
"Vou ao Campo Pequeno para, como sempre, dar tudo por tudo, por respeito ao público de uma praça que, ao longo da minha carreira sempre me acarinhou de uma forma muito especial e onde alcancei grandes triunfos, mas também pelo respeito que me merecem os meus companheiros de cartel os quais, igualmente, não são pessoas para voltar costas a um desafio desta importância", afirmou.
Para Luis Rouxinol, a competição na arena é o que mais motiva o público. "O público, para se entusiasmar, tem de sentir rivalidade e competição entre os artistas que estão na arena e, ao mesmo tempo, compreender o elevado grau de risco que é enfrentar um toiro".
Relativamente aos toiros para esta corrida (seis "Graves"), considera serem "imponentes, com enorme trapío, bem na linha a que a família Murteira Grave nos habituou ao longo dos anos" e formula um desejo "que saiam com bravura proporcional ao trapío, que sejam seis excelentes toiros no que a condições de lide se refere e, claro está: Que Deus reparta a sorte, para que seja uma noite de toiros inolvidável".
Em termos de balanço sobre o que vai da actual temporada, Luis Rouxinol considera-o "bastante positivo, com prestações de bom nível e de grande regularidade", o que o deixa de certa forma satisfeito pois, faz questão de acentuar, "manter a regularidade a um nível alto é o mais difícil, não só ao longo de uma temporada, como ao longo de uma carreira como, felizmente, tem sido o meu caso".
De momento, considera que as suas montadas em melhor forma são a "Viajante e o "Douro".
O cartel da "LII Corrida da RTP" completa-se com a presença dos grupos de forcados amadores de Santarém e do Aposento da Moita, capitaneados respectivamente, por João Grave e José Maria Bettencourt.